quinta-feira, janeiro 17, 2008

Lisboa

O sol visita-te sempre que pode, abraçando um Tejo imenso. Da absência cresce uma lua de música feita, sons que adormecem quando o dia se recompõe. Logo as ondas esbatem na tua face e o sol teima em aparecer à tua beira. Lisboa de cheiros, de cor de rua, de gente que corre ao som da batida, do coração, do tempo, da voz que se dilui. Lisboa de sonhos e de Fado. Crias sorrisos de meia lua, outorgando um céu que nasce em ti de maneira diferente. Lisboa, és única.
Vemos em ti diferenças, singularidade do que ofereces nas tuas ruas e na tua gente. De ti nasceram novos caminhos, novos mapas e de ti, pedimos uma só coisa: existe da maneira que és: sonhadora.