terça-feira, abril 27, 2010

Encontrámo-nos num olhar e com dedicação ficámos atentos ao que cada um de nós dizia... Falámos de desejos e vidas reais. E a vida desenrolou...que nem papel... que nem ar, esvoaçou para outras paragens. Sinto falta da realidade do Nós...

Promessas (Abril 2007)

As promessas parecem ter o seu tempo. De serem ditas e realizadas. Quando são enunciadas assumem um valor intemporal. A intenção é verdadeira mas, consoante o tempo passa, elas são cautelosamente ponderadas, revistas e conferidas com diferente valor. Chega-se ao momento em que são confrontadas na sua força e, subitamente, são postas de lado, dando o seu lugar a outros valores pessoais, individuais que em já nada se relacionam com o nós que outrora existiu. Ponto.

Porque publico agora?
Reconheço-me nas palavras que já têm 3 anos. Por outros motivos, mas a essência não deixa de cá estar. Momentos que não deixam de ser iguais...