segunda-feira, dezembro 22, 2008

recordarei os dias chuvosos


ansiarei por ti no escuro

farás parte dos meus sonhos

terça-feira, dezembro 16, 2008

Dona

não sei de onde vem o vento.
só sei que o sinto, a moldar as feições, a fazer dançar o cabelo.
Não quero dizer nada entretanto.
Escuto.
Dos 36ºC do corpo parece só restarem 30.
Aproxima-se chuva.
cheira a terra que quer ser molhada.
Apetece-me ficar.

Ébria

Preciso da tua presença
Da envolvência dos sentidos

só?

Sem ti não me vejo, não me oiço, não reflicto
Cheiro a essência que deixaste, na qual me envolves num rasto sem fim.
Onde ficou o beijo?

Agora

Da imensidão do nosso sentir
ressoam ecos de ondas de desejo

Voltar a unir
o que o passado apartou

Brisa, mar
voltar, ir
trazer, levar
[que da praia tenho receio de mergulhar]

Eis que volto a sentir que sem ti sou divisa
que em ti tenho vontade de acabar, viver, renascer...

domingo, fevereiro 24, 2008


Pesquisar na internet tem destas coisas. De repente, deparamo-nos com curiosidades. Conheci o trabalho do fotógrafo checoslovaco Josef Koudelka numa destas visitas. Sabem que a Magnum, no seu acervo fotográfico, detém um olhar deste fotógrafo sobre a Covilhã? É verdade. A imagem é um pequeno retrato do desenvolvimento de uma das obras nesta cidade e foi registada em 2004, a propósito de uma visita a Portugal, patrocinada pelo BES, para completar um trabalho sobre a paisagem portuguesa. Afinal, o mecenato tem resultados práticos e resultou na exposição "Espelho meu - Portugal visto por fotógrafos da Magnum", no Centro Cultural de Belém, em 2005.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Lisboa

O sol visita-te sempre que pode, abraçando um Tejo imenso. Da absência cresce uma lua de música feita, sons que adormecem quando o dia se recompõe. Logo as ondas esbatem na tua face e o sol teima em aparecer à tua beira. Lisboa de cheiros, de cor de rua, de gente que corre ao som da batida, do coração, do tempo, da voz que se dilui. Lisboa de sonhos e de Fado. Crias sorrisos de meia lua, outorgando um céu que nasce em ti de maneira diferente. Lisboa, és única.
Vemos em ti diferenças, singularidade do que ofereces nas tuas ruas e na tua gente. De ti nasceram novos caminhos, novos mapas e de ti, pedimos uma só coisa: existe da maneira que és: sonhadora.

domingo, maio 13, 2007

There's tenderness in the air...

You have to be sincere with her. What do you want from her? Tell her. She will be honest and tell you what she hopes. She’ll be there. She’ll have smiles. But a secret garden lies beneath her. Difficult to her understand. If you stay, you’ll discover too much things important for her. But stay, listen, understand… If she loves you, you will feel that. You’ll know. You’ll have confidence in her. She’ll love you with all of her heart.
Do you want to stay? Tell her.