Sentada num pedaço de tronco que alguém deixou como poltrona para olhar a tela do oceano.
Tiro um cigarro que se torna a companhia na introspecção e solidão.
Há momentos em que sinto o oceano chegar até mim. Sinto as gotas do seu bater na praia. Sinto-0...no meio da sua fúria e re-volta contínua, deprovido da vontade de saber se as pessoas gostam dele ou não. Ele está lá. Ele existe e isso basta.
Olho-o. Vejo a força da Natureza, os movimentos que não se repetem, sinto a areia nos pés, a água que procurei tocar, os graves das ondas a baterem na costa, terra plana que se deixa inundar...